O pastor Enéas Tognini, paulista de Avaré, foi um veterano da Igreja brasileira. Ministro de confissão batista, ele tem seu nome ligado à história da denominação e do pentecostalismo no país.

Nos anos 1960, foi um dos líderes do avivamento espiritual que originou a Convenção Batista Nacional (CBN), entidade da qual foi presidente. Evangelista itinerante e plantador de igrejas, Tognini passou anos percorrendo o país semeando a obra pentecostal – sobretudo a crença no chamado batismo no Espírito Santo, experiência equivalente à narrada no Novo Testamento e que teve seu início no Dia de Pentecostes.

A contemporaneidade dos dons espirituais descritos na Bíblia – falar em línguas estranhas, curar enfermos e profetizar – são uma das ênfases de Tognini.

A história conta que o pastor Enéas Tognini deixa à presidência da Igreja Batista em Perdizes/SP e a direção do colégio Batista, para incendiar o Brasil.

No Rio Grande do Sul ele veio 24 vezes, ligando o que estava acontecendo no Brasil ao nosso estado. É importante ressaltar a época vivida e o enfrentamento das dificuldades logísticas, com transporte e comunicação.

Sob orientação do Pr. Enéas Tognini era comum as reuniões marcadas das 18h às 20h serem encerradas somente às 11h da manhã do outro dia.

Nesse período Deus abre as portas para o Pr. Samuel Espíndola pregar em 9 emissoras de rádio. Essa foi uma importante ferramenta para difundir o avivamento Batista no nosso estado.

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Convenção Batista Nacional do Rio Grande do Sul